Teatro: Mais Respeito Que Sou Tua Mãe


    Este fim de semana aproveitei para ir ao Casino de Lisboa com o namorado para ver uma peça que eu tinha muita curiosidade, infelizmente não tive a oportunidade de a ver há uns anos atrás e quando soube que ia ser reposta com uma nova versão tinha mesmo que ir ver e como não tenho termo de comparação com a anterior, não sei se foi melhor ou pior.


    Com Joaquim Monchique no papel principal.
    Elenco: Luís Mascarenhas, Joel Branco, Tiago Aldeia, Rita Tristão da Silva, Rui Andrade, Diogo Mesquita, Bruna Andrade e Leonor Biscaia.
    Local: Casino de Lisboa
    Datas: Até 30 de Abril

Sinopse:
    A mãe de família e dona de casa mais desesperada da Baixa da Banheira e de Portugal está de volta nesta nova versão de Mais Respeito Que Sou Tua Mãe. Esmeralda Bartolomeu continua a sua luta pela sobrevivência no caos de um seio familiar onde tem de lidar com um marido desempregado que só tem apego a futebol; um sogro de 80 anos tão ou mais adicto à marijuana que o seu filho mais novo; uma filha adolescente com um comportamento sexual mais desenvolvido (e desenvolto) que o seu; e um filho mais velho que é gay, e depois deixa de ser… e depois volta a ser… e depois deixa de ser outra vez!

    Joaquim Monchique é Esmeralda Bartolomeu e assina, também, a encenação e adaptação de uma das peças de maior sucesso na Argentina, de autoria de Hernán Casciari. Aquando da sua estreia em 2010, Mais respeito que sou tua mãe, foi um êxito de bilheteira em Portugal e foi visto por mais de 35 mil espectadores.
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    Como disse anteriormente, como não vi a primeira versão não tenho termo de comparação, mas na verdade eu tinha expectativas muito altas em relação a esta peça e devo confessar que esperava um pouco mais do texto, ficou um pouco aquém daquilo que eu estava à espera. 
    Tirando isso, a peça é leve e com uma grande pitada de humor e umas boas alfinetadas, fala sobre assuntos da actualidade como as redes sociais, os reality shows e todas as outras questões sobre os conflitos familiares, o trabalho e o dinheiro.
    Esta é daquelas peças capazes de nos arrancar umas boas gargalhadas, aquela bela expressão "de chorar a rir" aplica-se a 100%. é sem dúvida um momento bem passado e saímos de alma lavada, como é de curta duração nem damos pelo tempo passar.   
    Joaquim Monchique, do qual eu sou fã, tem uma mestria em encarnar personagens e nos fazer rir, faz o papel da Mãe desta família de uma maneira muito convincente.
    Sublinho também os seus "filhos" que fizeram muito bem cada um o seu papel fazendo-nos reflectir sobre vários assuntos do quotidiano, a maneira de ser e estar desta nova geração. Confesso que não gostei muito da "conversão" de um dos personagens... Mas pronto. (E não vou falar do colírio para os olhos que foi ver o Rui Andrade mais despido que vestido :p)
    Se querem passar um bom serão, com alegria e boa disposição (rima e parece um anúncio :p), a peça vai estar em cena até ao final deste mês de Abril no Casino de Lisboa, esta família da Baixa da Banheira lá vos espera.

Vão ao teatro! =)


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2 comentários

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